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Cartaz: APELO À ESQUERDA/ ESMAGUEMOS A CONTRA-CORRENTE REVOLUCIONÁRIA!/ MRPP
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Título: APELO À ESQUERDA/ ESMAGUEMOS A CONTRA-CORRENTE REVOLUCIONÁRIA!/ MRPP

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Anunciante: MRPP - Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado Departamento de Propaganda
Tipografia: Desconhecida
Local de Impressão: Desconhecido
Data de Impressão: 1975
Dimensões (cm): 86x61
Tiragem: Desconhecida
Cor: Cor

Assunto: MRPP - Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado
Arnaldo Matos
Contra-revolução
Revisionismo
Social-imperialismo
Fascismo
Social-fascismo
Frente Única Democrática Popular
Marxismo-leninismo-maoismo
Género: Esclarecimento
Tipo de Cartaz : Cartaz
Impressão: Offset
Artista: Incógnito
Autor do Texto: Arnaldo Matos
Arquivo: Comissão Nacional de Eleições



Transcrição do texto:
APELO À
ESQUERDA

ESMAGUEMOS A CONTRA CORRENTE REACCIONÁRIA!

Uma contra-corrente reaccionária está a começar a formar-se
no interior da Revolução.
Dirigida pelos revisionistas, a contra-corrente reaccionária procura
impedir a mobilização e organização de amplas massas
populares, intenta desviar a Revolução dos seus alvos principais
e obstar a que o Partido consolide e desenvolva a sua justa
direcção do proletariado e do povo.
Tendo compreendido que um Partido pequeno, como é o
nosso, pode dirigir a classe operária, os camponeses, soldados e
marinheiros à tomada do poder político, as forças negras do
imperialismo e social-imperialismo, do fascismo e do social-
fascismo, incluindo todos os seus lacaios, unem-se para isolarem
o nosso Movimento e combaterem o povo e a Revolução.
No interior do nosso Partido, um pequeno punhado de pessoas alia-se descaradamente aos revisionistas, sabotando a aplicação da justa política do Comité Central e desenvolvendo esforços desesperados para que o nosso Partido mude de cor, a classe
operária seja abandonada e traída e a revolução não possa avançar a todo o vapor.
A contra-corrente reaccionária começou por levantar a cabeça
no seio da luta dos soldados da Polícia Militar, passou ao campo
de luta de trabalhadores da Informação e quer galgar agora para
os sindicatos e para os órgãos da vontade popular.
No interior do nosso Partido, a linha negra é o principal apoio
e o principal instrumento da contra-corrente reaccionária que é
uma corrente direitista em todo o sentido, mas que veste frequentemente a camisa do esquerdismo, para poder passar despercebida.
É por isso que ela, que se põe a quatro patas perante o social
fascismo e realiza toda a espécie de alianças sem princípios,
ataca a justa política de Frente Única Democrática Popular, definida pelo Comité Central, e substitui o sectarismo à linha de
Massas, e o dogmatismo ao marxismo-leninismo-maoismo.
A corrente principal é do avanço da Revolução a todo o
vapor, mas a contra-corrente é um perigo mortal.
A esquerda revolucionária proletária deve esmagar esta contra-corrente reaccionária, e, unindo a si a imensa maioria dos
quadros e das massas, atrever-se a travar mil combates diários
para que o nosso Partido não mude de cor, para que o povo não
fique abandonado, para que a classe operária não seja traída
Para que a Revolução não morra!
A revolução deve avançar a todo o vapor! Será que é de
hesitar?
Viva a Bandeira Vermelha
Lisboa, 11 de Setembro de 1975
ARNALDO MATOS

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