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Título: uma grande jornada de luta contra a reacção/ MDP-CDE
Nº 201
Anunciante: MDP-CDE - Movimento Democrático Português - Comissão Central do MDP-CDE
Tipografia: Desconhecida
Local de Impressão: Desconhecido
Data de Impressão: 1975
Dimensões (cm): 45x33
Tiragem: Desconhecida
Cor: P/B
Assunto: MDP-CDE - Movimento Democrático Português - Comissão Central do MDP-CDE
'Verão Quente de 1975'
MFA
União dos Sindicatos de Aveiro
Género: Esclarecimento
Tipo de Cartaz : Jornal de parede
Impressão: Offset
Artista: Incógnito
Autor do Texto: Incógnito
Arquivo: Centro de Documentação 25 de Abril
Comissão Nacional de Eleições
Observações ou identificação da fonte:
Comissão Nacional de Eleições, cota nº CNE-CT-340/A5
Transcrição do texto:
Uma grande jornada
de luta
contra a reacção
Respondendo ao apelo das forças revolucionárias, das organizações sindicais e das estruturas populares, os trabalhadores e as massas populares iniciaram ontem uma grande jornada unitária de luta contra a reacção.
Hoje essa luta deve continuar e ampliar-se.
Todo o apoio popular deve ser dado aos revolucionários, civis e militares, que nas estradas de Portugal defendem a liberdade do povo e o caminho para o socialismo.
A reacção não é uma invenção das forças revolucionárias. Os ataques às sedes de partidos progressistas em Rio Maior, Cadaval, Lourinhã e ontem em Aveiro, onde foi também destruída a sede da União de Sindicatos, o incêndio de uma colectividade em São Jorge (Porto de Mós) onde se encontravam refugiados muitos democratas, o clima de agitação e insubordinação contra as Forças Armadas criado na Batalha, são apenas alguns acontecimentos no conjunto da enorme ofensiva contra-revolucionária que está em marcha para explodir em Lisboa.
Resposta firme e castigo pronto é o que merecem os que fazem da provocação, da agressão, dos incêndios, das ofensas à ordem democrática, das calúnias ao MFA, as suas armas contra a revolução e os interesses do nosso povo.
Não é demais repetir: engana-se quem pensar que isto é uma disputa entre partidos.
A verdade é outra. É que há partidos que combatem a reacção, que unem forças e contam com o povo para a derrubar, e outros partidos que lutam muito mas é contra as forças progressistas do MFA, que falam muito em liberdade e socialismo, mas que hesitam em criar condições e lançam iniciativas que só favorecem as actividades cada vez mais perigosas da reacção.
Nenhum português devotado à pátria, amante da paz e da liberdade, solidário com o MFA, se deverá deixar arrastar para manifestações onde se vê juntar aos fascistas e reaccionários que vêm e que estão em Lisboa para se oporem ao MFA e à revolução portuguesa.
ÀS BARREIRAS PARA FORTALECER A ALIANÇA POVO-MFA!
UNAMO-NOS EM DEFESA DA LIBERDADE!
19.07.75
A COMISSÃO CENTRAL
MOVIMENTO DEMOCRÁTICO PORTUGUÊS |