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Cartaz: RAZÕES DO SOCIALISMO/ PS
138-razoes.ps.jpg

Título: RAZÕES DO SOCIALISMO/ PS

138

Anunciante: PS - Partido Socialista FAUL - Federação da Área Urbana de Lisboa
Tipografia: Tipografia Printipo
Local de Impressão: Desconhecido
Data de Impressão: 1975
Dimensões (cm): 70x32
Tiragem: Desconhecida
Cor: Cor

Assunto: PS - Partido Socialista
FAUL - Federação da Àrea Urbana de Lisboa
Mário Cristino da Silva
Karl Marx
Género: Culto ideológico
Tipo de Cartaz : Cartaz
Impressão: Offset
Artista: Incógnito
Autor do Texto: Mário Cristino da Silva
Arquivo: Câmara Municipal de Lisboa


Observações ou identificação da fonte:
Câmara Municipal de Lisboa
Colecção Neves Águas,
cota nº CT.NA 2474/C

Transcrição do texto:
RAZÕES DO SOCIALISMO

Que em cada mão fechada haja uma flor
E em cada gesto vosso o que é certeza
Só assim a vitória em seu esplendor
Será força da razão e grandeza
Pra que sem distinção de credo, idade
De raça, de religião e até de sexo
O Sol do socialismo em liberdade
Possa brilhar num só único amplexo
Pronto a lutar, sem uma única hesitação
Contra o capitalismo explorador
Do homem pelo homem para que o pão
De todos seja igual em paz e amor
Contra qualquer que seja a ditadura
Que mesmo mascarada de altruísmo
Não roube ou não destrua a razão pura das
Mil justas razões do socialismo
Pla luta una, sã, franca, leal
Que a cada um de nós jamais nos prive
Defender a Independência Nacional
Dum país desejoso de ser livre
Sem ódios, sem discórdias, ‘té se obter
Justiça social... não por legado
Mas por direito e razão como um dever
Que a ninguém nunca mais poderá ser negado
Pla real liberdade da mulher
Quer no lar, no trabalho, seja onde for
Plo bem estar da velhice é bem de ver
Através de reformas sem favor
Pr’um só gratuito ensino do Algarve ao Minho
Como igual assistência na doença
Dando às mães e viúvas o caminho
Que têm por direito e não por crença
Pla inteira liberdade de expressão
Denunciando os perigos para a afastar
Sem medo de eleições, qual a razão do socialismo a
Marx se ligar
Pla liberdade justa de criar
Seja a arte que for...por mais diverso se apresente o artista a edificar
Uma obra em pedra, tela, prosa ou verso
Pla luta de uma vida menos dura
Em que o produto ganho a trabalhar
Seja o prémio final da razão pura
De paz, conforto, amor em todo o lar
Plo termo das barracas e enxovias
Nas quais em condições sub-humanas
Ainda há quem viva envolto em fantasias
À espera de promessas puritanas
Pla luta de razões, dados concretos que possam
Dar à nossa sociedade
Jamais um falso Éden a bisnetos
Mas para mães, pais e filhos, LIBERDADE
A LIBERDADE eterna sem revezes
Na qual o socialismo que nos cubra
Seja a certeza e luz pra portugueses
À sombra da bandeira VERDE RUBRA

Mário Cristino da Silva
Julho de 1975

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